Noite de lembrar
de Teresinha Landeiro
Cá vai a marcha, mais o meu par
Se eu não o trouxesse, quem o havia de aturar?
Não digas sim, não me digas não
Negócios de amor são sempre o que são
Já não há praça dos bailaricos
Tronos de luxo num altar de manjericos
Mas sem a praça que foi da Figueira
A gente cá vai quer queira ou não queira
Ó noite de Santo António
Ó Lisboa de encantar
De alcachofras a florir
De foguetes a estoirar
Enquanto os bairros cantarem
Enquanto houver arraiais
Enquanto houver Santo António
Lisboa não morre mais
Lisboa é sempre namoradeira
Tantos derriços que já até fazem fileira
Não digas sim, não digas não
Amar é destino, cantar é condão
Uma cantiga, uma aguarela
Um cravo aberto debruçado da janela
Lisboa linda do meu bairro antigo
Dá-me o teu bracinho vem bailar comigo
Más canciones de Teresinha Landeiro
-
O Mundo
Agora
-
Maré de Sorte
Maré de Sorte
-
O Tempo
Agora
-
Chegou a Hora
Chegou a Hora
-
O Tempo
O Tempo
-
Último olhar
O Tempo
-
Descaso
O Tempo
-
Nenhum lugar
O Tempo
-
Douro
O Tempo
-
Madrugada
O Tempo
-
Constantina
O Tempo
-
Porque querer
O Tempo
-
Acaso, sorte ou destino
O Tempo
-
Chuva, sol e vento
O Tempo