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Escrevo, Não Falo

de Piruka

Não se passa nada
Eu tenho a consciência tranquila e descansada
O que eu vivi contigo está numa caixa fechada
Lembranças e vivências com o tempo vão sendo apagadas
Mas não se passa nada, não!

Não se passa nada hoje em dia
Mas um dia já passou
Contigo era o próprio, não havia mentiras
Mas o que eu sentia mudou

Noites em brancos, sabiam a pouco
Dois putos malucos, no quarto a dar show
Olhares atrevidos, corpos tremidos
Porque é que isso tudo acabou? Não sei

Sabia-me a pouco o sufoco causado pela tua pele
No escuro dois loucos, dois putos que sabiam pouco
Mas sabia a mel, nós e o nosso castelo
Num mundo à parte, algo paralelo
E hoje tudo acabado, eu fico sentado num quarto
E em parte revelo que

Não se passa nada
Eu tenho a consciência tranquila e descansada
O que eu vivi contigo está numa caixa fechada
Lembranças e vivências com o tempo vão sendo apagadas
Mas não se passa nada, não!

Não se passa nada
Eu tenho a consciência tranquila e descansada
O que eu vivi contigo está numa caixa fechada
Lembranças e vivências com o tempo vão sendo apagadas
Mas não se passa nada, não!

Hoje vejo tudo apagado sem perceber porquê
Mas tu só vias o teu lado, e o meu quem o vê?
Eram discussões sem nexo, ficámos os dois perplexos
muito grito e pouco sexo, nunca deu pra mim

Hoje vejo tudo apagado sem perceber porquê
Mas tu só vias o teu lado, e o meu quem o vê?
Eram discussões sem nexo, ficámos os dois perplexos
muito grito e pouco sexo, nunca deu pra mim

Não se passa nada
Eu tenho a consciência tranquila e descansada
O que eu vivi contigo está numa caixa fechada
lembranças e vivências com o tempo vão sendo apagadas
Mas não se passa nada, não!

Não se passa nada
Eu tenho a consciência tranquila e descansada
O que eu vivi contigo está numa caixa fechada
lembranças e vivências com o tempo vão sendo apagadas
Mas não se passa nada, não!
Nunca deu pra mim!
Nunca deu pra mim!
Nunca deu pra mim!

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