Mundo das Espertas
de Mc Luanna
Dois neguinhos breck na mó chave
Sem menor de idade, pra não dar complicação pra firma
Na nave lacrada
Roletando a cidade, cheio de conquista pra levar pra minha família
Se pá que olho brilha
Toda vez que eu penso que abre mão do que é padrão do mundo
Deixa eles achar que artista é vagabundo
E volta com malote calando a boca em segundo, ei
Faz sua sorte ou faz seu corre
Qualquer coisa dá um salve
O que trava não te move
E o que move é o que te salva
Pique as máquinas que imprime
Replica nas nota em dólar
Só que essa porra não é filme
Então trouxe o placo agora
E se o mundo é das espertas, peço pra que coloque meu nome
Hãnn, aann (Aham, aham)
Esse boyzão some quando entende que é diferente o lado da ponte
E se o mundo é das espertas, peço pra que coloque meu nome
Hãnn, aann (Aham, aham)
Esse boyzão some quando entende que é diferente o lado da ponte
Não coloco a mão no que eu sei que tá errado
Não coloque sua opinião onde não foi chamado
Coloque sua melhor roupa pro seu jet
Se a vida é curta então cê curte a passagem
Se minha roupa é curta isso não te dá liberdade
Não tem segurança sem as luzes da cidade
Carregando um motivo pra se pagar de louca
E quem só fala o meu nome não sei porque tá em boca
E se o mundo é das espertas, peço pra que coloque meu nome
Hãnn, aann (Aham, aham)
Esse boyzão some quando entende que é diferente o lado da ponte
E se o mundo é das espertas, peço pra que coloque meu nome
Hãnn, aann (Aham, aham)
Esse boyzão some quando entende que é diferente o lado da ponte
Com a mente desse babaca, eu sempre faço ping-pong, Queen Kong
Te busco na tua área, se impõe na reta e vai voltar na curva
Sim, eu amo sangue
Dois pretas fudendo um babaca, isso é um treesome
Traz minha grana pra mim
Você faz vista grossa e nós faz trabalho clean
Prefiro meu fumo do que fuder contigo
Porque esse puto quer falar de crime pra mim
Talento é de berço mas eu já dormi na pista
Pior que ser vendido e fazer grana é ser vendada
Suor e sangue, meu rap é uma alquimia
Feitiço que deixa essa paquita estacionada
Rimas falocêntricas, hype centrado
Bolhas que combinam bem com suas armas de plásticos
Consequências drásticas de pensamentos trágicos
Cosplay de quebrada, rimadores fracos
Aponto meu dedo na cara dos putos
Meu rap é puro nectár dá minhas vivenças cruas
Eu estou na rua, você na indústria
Não estimou burros
Pense antes de citar o meu nome
E atura minha potência, não sou concorrência
Minha literatura é marginal
Algo transcendental, dual que mata e cura
Parte sua é reluta que nós é boa no mic
Tenho habilidades que eu deixarei pra mais tarde
A bruta com a maldita, líquidifica tiriça
Eu nunca perco uma rima
Sabedoria me fez enxergar a virar assim
Sem a sua lente demedo
Você não me breca ou esbarra
Tu não cola na minha área
E se colar não escapa, o morro fica pequeno
Não existe lutas entre girafas e lesmas
Pra peitar a preta vem com a terapia em dia
Se eu te pego tu acaba cabes baixo
Com cinco conto num bolso e um cigarro na paulista (okayyy)
E se o mundo é das espertas, peço pra não citar nosso nome (Hãnn, aann)
No bolso eu levo grana e problemas
Rappers fracos e estúpidos no meu estômago (Monna)
E se o mundo é das espertas, peço pra que coloque meu nome
Hãnn, aann (Aham, aham)
Esse boyzão some quando entende que é diferente o lado da ponte
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