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Sagrado Profano

de Luísa Sonza

Dirijo sozinha pela tua rua
Deitada na cama com a camisa tua
Mania de mim
Só nós dois enfim

Fim de tarde em tom rosê
Dá vontade de beber
Mais um trago de você
Faz fumaça pra aquecer

Me olha e me encara, eu sou tua caça
Me engole e me encaixa, pode me comer
Pode me fu, ah
Pode me

Me encontra em todo mundo
Procura e me destrincha a fundo
Me diz qual amor não é confuso
Minado, inseguro
Ciúme de um fatídico segundo
Sagrado amor profano
Impuro amor profundo, yeah

Se a gente for a fundo mesmo
Pra te recordar que eu quis enfrentar todo esse sentimento confuso
Minado e inseguro
Como um mergulho raso
Buscando algo profundo, yeah, yeah, yeah

Não que eu seja inseguro, mas
Cê nem me deu confiança e eu
Tentei preservar o futuro em nós
Vai e vem nessa distância
E as lembranças só afetam mais
Fim de tarde nos lençóis
Bateu saudade de você sem

Sentada na cama com a minha peita branca
Me beija, me arranha, pede pra eu, ah
Pede pra eu fazer, pra satisfazer o seu prazer na cama
Anoiteceu, o quarto entra em chama
E é você quem chama e eu não vou negar que
Depois das briga, eu te desejo mais, mais
Quero te ouvir falar

Me olha e me encara, eu sou tua caça
Me engole e me encaixa, pode me comer
Pode me fu, ah
Pode me fu, ah

Me encontra em todo mundo
Procura e me destrincha a fundo
Me diz qual amor não é confuso
Minado, inseguro
Ciúme de um fatídico segundo
Sagrado amor profano
Impuro amor profundo, yeah

Se a gente for a fundo mesmo
Pra te recordar que eu quis enfrentar todo esse sentimento confuso
Minado e inseguro
Como um mergulho raso
Buscando algo profundo, yeah, yeah, yeah

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