Agent dormant (feat. T Killa)

de LINO

A gente fecha porta
A gente perde tempo
A gente acha que entende tanto movimento
A gente bate forte
A gente evita o dentro
Na esperança que é lá fora que tá o momento

Quanta vidas eu deixei pra trás, quantas vezes eu morri eu já não lembro mais
Quantas guerras eu travei com os meus ideais
Quantas delas eu perdi porque eu pensei demais?

É tanta prece, é tanto santo pra tanto quebranto
A gente aprende mesmo é devagar porque não tem hoje que mude o ontem

Paciência é amuleto no fundo do mar
Toda a sensibilidade pra eu me segurar, eu sei
Não tem dia que nega a noite

O Mundo segue forte
A gente segue quente
A gente adora uma vitória no dente por dente
Consciência cobra, calma minha mente
É o afeto que me cura e me traz pro presente

Quantas chances eu deixei passar
Quanta sombra quanta luz pra gente se encontrar
Quantas pedras eu juntei de uns anos pra cá
Quanta selva eu me perdi por não saber falar?

Vem me falar de dor, eu tenho a febre do amor, e a gente passa por cima de tudo
A gente aperta, desmancha, conserta e acerta e volta
Com aquela força de mudar o mundo

Não é o vazio que me atrai, o tempo é curto demais
E se a gente se distrai, se disfarça se traí, só que
O que é preciso pra que a nossa roda volte a girar
A gente tem que se reencontrar

É tanta prece, é tanto santo pra tanto quebranto
A gente aprende mesmo é devagar porque não tem hoje que mude o ontem

Paciência é amuleto no fundo do mar
Toda a sensibilidade pra eu me segurar, eu sei
Não tem dia que nega a noite

É tanta prece, é tanto santo pra tanto quebranto
A gente aprende mesmo é devagar porque não tem hoje que mude o ontem

Paciência é amuleto no fundo do mar
Toda a sensibilidade pra eu me segurar, eu sei
Não tem dia que nega a noite

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