O Conto de Laura

de KF

Nas esquinas inseguras, trabalhando na rua
Atende seus clientes, sua mamá quer ajudar
Das irmãs a mais velha, seu pai não jaz mais aqui
E das outras filhas ela se vira para cuidar

Então ao fazer dezoito cruzando a fronteira
Pra outro país violeta a recomeçar
Infelizmente as coisas não são tão fáceis assim
E uma mulher da vida teve que se tornar

Mas quem diria então que da Venezuela
Una pobre chica hermosa en la ciudadela
Vinda pro Brasil ela ali se enrolaria
Após uma noites de loucas
(Fetiches de se duvidar)

Em um beco escuro, àquela hora só ela poderia passar
Viu de relance um homem
Na sua frente uma moça que a olhou de volta
Será que irá ajudar?

Violeta aperta o passo e decide aquilo ignorar
Só que seu coração ali pedia outra coisa
E não sabendo do fim a meia volta veio a dar

Violeta então agarra o braço da garota
E a força a correr
Só que no meio dessa corrida
E os tropeços da Maria
Ela percebeu o corte na barriga
Uma facada que havia

Violeta não deixaria ela morrer
Pois foi alguém que sofreu
E entendia o valor da ajuda
Com ataduras feitas da sua blusa
Atrás de um carro sucata velha
A Maria apagando a esconder

E ela correu, correu, correu
Deu tantas voltas que o breu a envolveu
Nessa hora se despedindo da
Sua mãe e suas irmãs
O moço imerso em sua raiva
Na sua frente apareceu

E ela só aceitou e se ajoelhou
Torcendo pra que a moça alguém a encontrou
Entretanto a mesma moça
Ensanguentada e sem forças
A seguir em cima dele
Pra salva-la se jogou

Foge Maria falava
Com a voz tão falha das facadas
Violeta paralisada
Em choque de medo ali
E o seu telefone a tocar
Sua irmã do meio a lhe ligar
E por elas pedindo desculpas
No beco a Maria

Conto e mais contos, tão difícil porém
Mulheres viverem em mundo de falsas leis
Eu danço contigo, curando o meu ser
E nessa noite completo me tornei

Mais Marias, Marias outras garotas virão
O tempo é meu aliado e os devaneios um irmão
Eu canto para ti em ode ao meu ser
E nessa noite inteiro eu serei

Violeta então agarra o braço da garota
E a força a correr
Só que no meio dessa corrida
E os tropeços da Maria
Ela percebeu o corte na barriga
Uma facada que havia

Violeta não deixaria ela morrer
Pois foi alguém que sofreu
E entendia o valor da ajuda
Com ataduras feitas da sua blusa
Atrás de um carro sucata velha
A Maria apagando a esconder

E ela correu, correu, correu
Deu tantas voltas que o breu a envolveu
Nessa hora se despedindo da
Sua mãe e suas irmãs
O moço imerso em sua raiva
Na sua frente apareceu

E ela só aceitou e se ajoelhou
Torcendo pra que a moça alguém a encontrou
Entretanto a mesma moça
Ensanguentada e sem forças
A seguir em cima dele
Pra salvá-la se jogou

Foge Maria falava
Com a voz tão falha das facadas
Violeta paralisada
Em choque de medo ali
E o seu telefone a tocar
Sua irmã do meio a lhe ligar
E por elas pedindo desculpas
No beco a Maria

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