Lembranças

de KayBlack

Bota a meiota pra cantar no morro
Hoje o baile tá pocando na rua de baixo
Na Meca do banco de couro
Pra combinar com a Lalá, ou é prata, ou é ouro
Pousado no meu tesouro
Fui pro corre cedo, não tive tudo na mão
Pobre é o diabo e os bico que queria ver minha família na lama
Cabeça erguida e joelhos ao chão
Deus lá na frente, inimigos no chão
Dez à direita, mil à esquerda, e nunca me afetarão

Não conseguirão
Mas tentarão
Será em vão
Não, não, não conseguirão
Não, não, não conseguirão

E só por hoje, vou deixar de lado a vaidade
Botar minha Havaiana branca e girar a comunidade
Ir na minha vozinha comer um bolo de chocolate
Trombar os velhos parceiros, fumar um prensadin na laje
Ainda me lembro, queda da nossa gominha mãe
E agora, o que a gente vai fazer?
Quantos desacreditaram e desmereceu, e olha onde nós tá

Filho, todas as madrugas virado no estúdio hoje são por você
(São por você)
(E o neném chora muito? Ele é muito chorão ou ele é tranquilinho?
Já abriu o olhinho? Fala aí pra nós, eu tô tão ansiosa)

Pobre é o diabo e os bico que queria ver minha família na lama
Cabeça erguida e joelhos ao chão
Deus na minha frente, inimigos no chão
Dez à direita, mil à esquerda, e nunca me afetarão

Não conseguirão
Mas tentarão
Será em vão
Não, não, não conseguirão
Não, não, não conseguirão
Não, não, não conseguirão
Não, não
Mas tentarão (em vão)

Não conseguirão
Não, não, não conseguirão
Não, não, não conseguirão
Não, não

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