À quels saints ?
de Grèn Sémé
Meu amor, nosso amor foi demais, genial, foi igual
A uma bossa nova de Menescal, cheia de tons e semi tons,
Dissonâncias e contrapontos, contratempos e bemóis.
Quantos versos fizemos, sorrimos, até choramos,
Quando o samba acabou.
Meu amor, nosso amor foi assim, como um samba de Jobim,
delicado, desafinado, descompassado.
Só privilegiados souberam entender os caminhos cruzados de nossas
vidas, tão controvertidas.
Quantos desencontros, quantos descaminhos.
Nossa vida era como um barquinho de papel
Vagando pelas ondas sonoras de uma canção de Vinícius.
Um samba em prelúdio cantado em dueto.
Por dois corações que se amavam em branco e preto.
Meu amor, do nosso amor a saudade fez um samba,
Não um samba triste de nós dois.
Feito... uma canção de Marcos Valle,
Cheia de ternura e paixão, de renúncia e perdão
Cujo refrão nós dois sabemos de cor.
Só nós dois compreendemos o quanto foi difícil,
O quanto foi preciso aprender a ser só.
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