Trem Bala

de Filipe Ret

(Onde ninguém, ninguém, onde ninguém me abala)
(Tipo trem, trem, tô tipo trem-bala)
(Onde ninguém, ninguém, onde ninguém me abala)
(Tipo trem, trem)

Feito nume curo, pus e maldição
Cruz e confusão, entre a luz e a escuridão, é louco
Daqui de cima, não consigo ver ninguém acima, do topo
É de quem seduz a solidão

Pro mundo sujo, tá aqui meu dinheiro
Meu eterno cartucho de dedo do meio
Maldades não me venceram, mantive meu fluxo
Sem susto e sem luxo (yeah, yeah)
Nasci feiticeiro

No escuro, toda luz afronta
10 anos de maestria, se o bonde é meu, foda-se quem tá contra
Dentro do cinzeiro, mil ponta
Criando o dia inteiro na onda
Invejoso quer me fuder, mas eu sigo avançando enquanto você sonha

Sobrenome, gol de placa
Tô bebendo na sombra
Acho que essa bunda quer tapa, mas respeito as malandra
Sanguessuga não empata
Não vem querer roncar
Já sinto medo de nada
Quem não fecha torce contra

Tô aonde ninguém me abala, oh, oh
Ela fala: Vem
Vou tipo trem-bala

Tô aonde ninguém me abala, oh, oh
Ela fala: Vem
Vou tipo trem-bala

Mal vindo ao submundo
Não é viagem, é só o fim do mundo (yeah, yeah)
Minha coragem vai além do clima
Ninguém acima de ninguém
Liberdade acima de tudo

Tô preferindo ter a mente aberta
Tiro que vem de baixo não me acerta
Incrível é não sentir mais dor
Nível de jogador, atleta, oh

Cuidado com a ribanceira
O medo é a pior cadeia
A vibe multiplica só pra quem é
A vida é divertida, mas num é brincadeira

Por isso tô aonde ninguém me abala, oh, oh
Ela fala: Vem
Vou tipo trem-bala

Tô aonde ninguém me abala, oh, oh
Ela fala: Vem
Vou tipo trem-bala

(E ela fala, trem-bala, tipo trem-bala)
(Onde ninguém me abala, onde ninguém me abala)
(Onde ninguém, onde ninguém)
(Onde ninguém, ninguém, onde ninguém me abala)
(Tipo trem, trem, tipo trem-bala)
(Onde ninguém, ninguém, onde ninguém me abala)
(Tipo trem, trem)

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