Guitarras de Lisboa
de Fernando Farinha
Quando o fado era cantado
pelas tabernas de Alfama
ninguém diria que o fado
viesse a ter boa fama.
Era a canção
da bebedeira e do calão,
da rufiagem, capelão
e dos fadistas de samarra
e mal diria
a Madragoa e a Mouraria
quem em Lisboa inda haveria
assim tal gosto pela guitarra.
Adeus tardes de toiradas
com guitarras e cantigas
adeus noites bem passadas
com bom vinho e raparigas.
Hoje os fadistas
são tratados por artistas
e aclamados nas revistas
com ovações delirantes.
Vestem do bom
e por ser chique e ser do tom
já vão à tarde ao Odeon
se as matinés são elegantes.
Hoje o fado já não tem
a rufiagem por tema.
Poliu-se, já é alguém
e até já vai ao cinema.
O fado agora
é pedido a toda a hora
e ouvido p?lo mundo fora
com alegria e agrado
e há-de chegar |
a Hollywood e ter lugar, |
pois não se ilude quem pensar | (2x)
que há-de ser grande o nosso fado. |
Más canciones de Fernando Farinha
-
Natal português
A Voz do Fado
-
Golegã Toureira
Fernando Farinha e o Fado
-
Adeus Açores
Fernando Farinha e o Fado
-
Zé Campino
Fernando Farinha e o Fado
-
Maria dos Pregões
Fernando Farinha e o Fado
-
Lisboa de Outros Tempos
Fernando Farinha e o Fado
-
Rosinha Moleira
Fernando Farinha e o Fado
-
Uma Mulher
Fernando Farinha e o Fado
-
Minha Querida Madeira
Fernando Farinha e o Fado
-
Na Praia de Carcavelos
Fernando Farinha e o Fado
-
Amor Velhinho
Fernando Farinha e o Fado
-
Dança da Vida
Fernando Farinha e o Fado
-
O Cantar
Fernando Farinha e o Fado
-
A minha apresentação
O miúdo da Bica
-
Maria feia
O miúdo da Bica
-
Mãe há só uma
O miúdo da Bica
-
Belos tempos
O miúdo da Bica
-
Fado das trincheiras
O miúdo da Bica
-
O emigrante
O miúdo da Bica
-
Menina do rés-do-chão
O miúdo da Bica