Escravo Da Alegria
de Fernando Farinha
É livre o fado corrido
Que em Lisboa foi criado
Mas não pode ser esqueçido
De Coimbra o velho fado
Mas não pode ser esquecido
De Coimbra o velho fado.
Quem não lembra com saúdade
Esta canção consagrada
Cantada pela estudantada
Da velha universidade
Cantada pela estudantada
Da velha universidade
Lisboa sempre bairrista
Tem esta simples melodia
Fez o fado mais fadista
O fado da Mouraria
Fez o fado mais fadista
O fado da Mouraria.
Samaritana que o povo consagrou
Foi de Coimbra canção que nos ficou
Que hoje o mondego ao lembrar este fado
Chora sózinho com saúdades do passado
Dois fados é que a guitarra
Dá mais vida quando trina
Dois fados é que a guitarra dá
mais vida quando trina
Um veste cinta e samarra
O outro capa e batina
Um veste cinta e samarra
O outro capa e batina
De Coimbra e de Lisboa
Suas canções afinal
De Coimbra e de Lisboa
Suas canções afinal
São trovas que o povo entõa
E traduzem em Portugal
São trovas que o povo entõa
E traduzem em Portugal
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