Festa de Vaquiero

de Emicida

Game over
eu amo e odeio a rua naquela O bagulho é tipo martéria
Tem varias bactéria nela Por ela vo de toca com os fone
solitario e como quem sabe que não tem muito além do próprio nome
A essa hora varios dorme em frente a TV ligada
De novo vo atravessando a madrugada
Nasceu sozin vai morre sozin
Pra crer nisso nu custo pior que me parece justo
Faróis perdidos como olhares cedidos
iluminam, confundem mais se vão abandonando esquecidos
deixando ódio amor fé incerteza vai saber a noite é uma caixinha de surpresa
Cede as ilusão e quem se acha se perde "coosilouser" é uma vida só pra varios game over
Mosco descoverso falho BUM mais um final triste pra outra história comum
Seu mano fica tretraplegico por causa de um arrombado
Que esqueceu o quanto é nocivo dirigir embreagado
E agora resta sussurar que é foda com o olhar distante "nert" numa cadeira de roda
Pra sempre sem saida vivo intensamente por saber que noites são curtas como vida
como sonho ou pesadelo sodurno, alias, falando nisso ai faz mó cara que eu não durmo
"E a rua é nóis"...

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