Relatos Selvagens

de EDGAR

De um jeito antigo, me renovo todo dia
E transbordo de alegria ao ver um amigo
Fazendo tudo que deve, leve ida
A vida segue, me leve contigo por onde estiveres
Ou passares, antares e véu da noiva
Já na janela do céu, a cachoeira da Lua
Me acorda as memórias
Quando meu corpo com a água compactua

Sou tão liquido, liquida
Quanta seiva, selva da silva
Saliva, vamos fluindo
Nessa troca de fluídos, o fluxo é contínuo
Palavras mágicas como na madeira
Quem bate isola, três vezes grandes
Somos o mormaço da febre que exala
O termômetro mundano vai aumentando a temperatura
Liquidando a cultura da sala de aula
Fora das mesas e cadeiras, paredes e lousas

Eu aprendi muito mais quando eu calei meu ego

E como deve estar hoje em dia tia da merenda
Parece que o botão de reencarnar não se desliga
Aprenda, ensine, me diga
Te falo, fa-falo, oportunidades vão passando á cavalo
Mas não se renda, fio de prata da vida
Se descosture dos costumes do seu planeta
Fora da biosfera seremos bordados na plenitude
Através das energias das rendas

É 4 da manhã e o mundo parece perdido, relaxa amigo
O metrô já vai abrir
E tudo vai melhorar, e os preços irão baixar porquê
O comércios também vão abrir
Todos os presos arrependidos dos seus atos subirão aos céus porque
Os portões de lá vão se abrir
As informações na gama do conhecimento descerão porque
Nossa mente já vai abrir

O pecado deixará o ser humano enfim evoluir porque
As igrejas irão cair
Deixaremos naturalmente o consumo da carne porque
O apetite não vai abrir
Os artistas produzirão mais porque
Não esperarão as galerias e as casas de show se abrir

(Líquido, liquido, liquida, liquida)
(Líquido, liquido, liquida, liquida)
(Líquido, liquido, liquida, liquida)
(Líquido, liquido, liquida, liquida)

O patrão que só paga quando todo mundo dança
O patrão que só paga quando todo mundo dança
O patrão que só paga quando todo mundo dança
O patrão que só paga quando todo mundo dança
O patrão que só paga quando todo mundo dança
O patrão que só paga quando todo mundo dança
O patrão que só paga quando todo mundo dança
O patrão que só paga quando todo mundo dança

E como deve estar hoje em dia tia da merenda
Parece que o botão de reencarnar não se desliga
Aprenda, ensine, me diga
Te falo, fa-falo, oportunidades vão passando á cavalo
Mas não se renda, fio de prata da vida
Se descosture dos costumes do seu planeta
Fora da biosfera seremos bordados na plenitude
Através das energias das rendas

(Se você com ou sem alguma substância já abriu sua mente
Ok, ela já está aberta, não caia no desagradável a toda repetição)

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