Dear Internet
de Dogma
Na brisa quente da tarde
acorda o velho moinho
Apaga os meus passos
levanta o pó do caminho
Papoilas selvagens
macias e vermelhas
Como os meus lábios
em noites de paixão
Na brisa quente da tarde
ouço cantar rouxinóis
Voam flores perfumadas
vermelhas como o meu sangue
Como é bela a serra
ao entardecer
E ver o Sol
pela última vez
Na brisa quente da tarde
na sombra de um pinheiro
Picam as agulhas finas
como a aguda dor da dentada
E o meu sangue doce
que então escorreu
Quente nos meus seios
em rios de prazer
Na brisa quente da tarde
flutuam dentes-de-leão
E uma estranha sede que me invade
como uma doce paixão
Ouves o zumbir das abelhas
do outro lado da montanha
O céu vai escurecendo
mas a tua vista alcança
cada vez mais longe
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