Amarelo Bananinha

de Costa Gold

Tô apaixonado por ela
Te chamo de bebezinho
Hoje eu vou dar um talento
Foi luta pra ter, vou tratar com carinho
Ela é caolha e ligeira no baile raspa a rabeta
De quem que eu tô falando é da F800
Preta com vermelha a cor do amor
Liga pro 190 quando ouve o bololô

E no baile olha como que eu tô
Uma na garupa outra no motor
Elas pede pra dar uma volta
Segura que é grau e não solta
Ela ama essa nossa pegada
Pistola na cinta, cara de tralha
Eu não troco a favela por nada
Eu amo a minha quebrada

Se liga!
É só soltar o funk que as raba balança
Elas perde a postura e essa cara de santa!
Elas gosta de doce, de bala e de lança!
É o crime, é a favela, é os baile de Sampa!

Ela quis sentar forte lá em cima da laje
Onde o campana mira se tem viatura!
E não tá nem ligando se tem alguém vendo
Doida pra fuder, louca olhando pra Lua

De lupa e camisa de time
Conduta respeitando o crime!
Fazendo o som que toda quebrada abraça e que filha da puta reprime

E no baile olha como que eu tô
Uma na garupa outra no motor
Elas pede pra dar uma volta
Segura que é grau e não solta
Ela ama essa nossa pegada
Pistola na cinta, cara de tralha
Eu não troco a favela por nada
Eu amo a minha quebrada

Conjunto da Lacoste amarelo bananinha
Combina com a minha Glock debaixo da minha camisa
Cabelo pro lado breca meu 1 Million cheirosão
Pele plasma led prisma breca e a beca do timão

Dose no gelo de coco
Um brinde a aqueles que se foi na luta
Sem moral pra invejoso
Olha nós de novo
Pau nas vagabunda
Olha pra cara dos quebra que você despreza por ser favelado
Agora cê me venera mas o engraçado é que eu tô meio

105 grama de ouro puro no pingente
E o cordão tem mais 50
Tipo o Tio Predella é mó chavão

Pique pé de urso na Mercedes envelopada
Polícia não arruma nada não

A mesa tá lotada
A pista tá salgada
E a raba dela quer tapão

Põe o consciente em homenagem
Faz o vidaloka e liberdade
E levanta a mão

A 300 eu tô!
AMG do Ano!
700 cavalo!

Quando o bonde passa
Tá na pista
Velozes e Furiosos derrubando São Paulo

Nós ronca memo
E banca a bronca
De jogador que virou empresário

E ela é minha presa
Ela é minha empresa
Com a luz acesa toda noite eu trabalho

E no baile olha como que eu tô
Uma na garupa outra no motor
Elas pede pra dar uma volta
Segura que é grau e não solta
Ela ama essa nossa pegada
Pistola na cinta, cara de tralha
Eu não troco a favela por nada
Eu amo a minha quebrada

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