Encendia

de Anonimus

Eu me perdi
Caí do alto e não tinha nada
Gritei por todos e não vinha nada
O nada era eu

E eu que me prendi
Em uma cela resistente a falhas
Era tão grande e não cabia nada
As falhas do meu eu

Eu tentei conversar
Que mimado fala de vida
Poxa não é ela quem ensina
Por que só machucar?

Eu tentei escapar
Do ego alheio que predomina
Nesse mundo cheio de injustiça
Mas tenho que falar

Eu não sou de ferro
Em minhas veias correm sangue humano
E no meu peito sentimentos tantos
A voz quer me matar

Eu não sou de ferro
Porque meus pais fizeram tantos planos
Sorrir pra amenizar os danos
E tentar disfarçar, Ah ah

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