Fado Hilário

de Amália Rodrigues

Que sina desventurada
Me criou só para a dor
Cada ventura sonhada
É desventura maior

Quantos caminhos cruzados
Ai, vida terei que andar!
Meus olhos já estão cansados
Ai, doutros olhos procurarem

Ai, já não posso ser contente
Trago a esperança perdida
Ando perdida entre a gente
Ai, não morro, nem tenho vida

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