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Océans

de Aṣa

Triste vida, mano
Triste realidade
Quando o povo come
Isso é que é milagre

Prato sujo, fato limpo
É vaidade
Kota, nos prendeu
E deitou as chaves

Babilônia, sentou aqui
Faraó, tá no país
Babilônia, sentou aqui
Povo não há crise

Anos vêm, anos passam
Mas, sempre a mesma coisa
Espero que a nossa caminhada
Não tenha sido em vão

Anos vêm, anos passam
Mas, sempre a mesma coisa
Dificuldades na vida do pakato cidadão

O pobre cada vez mais pobre
O pobre cada vez mais pobre
O pobre cada vez mais pobre
O pobre cada vez mais pobre

Todos os dias
O pobre estão a lhe extorquir
Terra De N'gola libertou-se
Não para estar assim

Não é fácil, são sacrifícios
Tipo que o pobre
Não faz parte da história

Anos vêm, anos passam
Mas, sempre a mesma coisa
Espero que a nossa caminhada
Não tenha sido em vão

Anos vêm, anos passam
Mas, sempre a mesma coisa
Dificuldades na vida do pakato cidadão

O pobre cada vez mais pobre
O pobre cada vez mais pobre
O pobre cada vez mais pobre
O pobre cada vez mais pobre

Props

O pobre está cada vez mais pobre
Mutu eza munene
Torna-nos grande Pai

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