Paranoia

de 1Kilo

[Pablo Martins]
(1Kilo, 1Kilo)
Na raiva da santa me benzo
E a sorte se sente forçada a me abençoar
Controlo a arrogância e confio na rua
Que ela me ensina o que eu precisar

[MC Xamã]
(Hã, 1kilo)
Eu quero mais é que tu morra!
Quem tá falando aqui é o novo dono dessa porra
É ele mesmo, corra!
Cuidado pro senhor não perder o seu Bulova
Odeio o Mel Gibson, prefiro Danny Glover
É a Máquina Mortífera, Xamã, Game Over
Sua planta sonífera da cor do pé de Couve
Minha sogra era uma víbora
Eu não sei o que é que houve
Mais brabo da área dela vende Avon, Natura e Dove
Eu soube que o seu ídolo é fã do próprio cover
Eu subornei o Cupido, hoje ele tá de Land Rover
Ô alemão fodido, teu x-9 morre hoje
Me olha e fica bege, eu te olho e me dá nojo
1Kilo de problema pra tua vida
Minha caneta tá no estojo
Eu escrevi isso aqui enquanto eu fazia um Miojo
Não tente me enganar com esse seu sutiã de bojo
Ela é de Touro, do pelo louro
Eu rimo com swing, tu com estilingue de soro
Se a minha mãe tivesse aqui, te dava um couro
1Kilo, DJ Grego não atura desaforo (Desaforo!)
Ou, ou!
Avisa o disco voador que os humanos já foram (Yê, yê!)
Avisa o disco voador que os humanos já foram (Ei!)
(1Kilo, Xamã!)

[CT]
É por amor e por dinheiro
Na cidade desespero e pecado
Uns pesadelos pesado
Cê passa a ter uns presságio e ver uns fantasmas
Tudo é corriqueiro e quem não tá ligeiro empaca
Destino é certeiro, quem tá no erro paga
Quem tem lábia mete o 7, Augustinho Carrara
E é nessa que vários vão querer fazer carreira
Então para e não me encara com essa cara feia
Essa careta de capeta, pelo amor de Deus, aceita
Quem falou que a boca é tua?
É Caixa Baixa, vagabundo!
Conquistamo a rua e a meta é conquistar o mundo
1Kilo no bagulho, fazendo barulho
Clássico de rua, papo de futuro
Caro como ouro, raro, puro
Quero topo, zero o jogo, se desacredita, 'pera um pouco
Que nós incinera, é fogo nos racista
Que desconsidera o povo
Que gera miséria e guerra nessa terra de Malboro
E eu sigo!

[Pablo Martins]
Na raiva da santa me benzo
E a sorte se sente forçada a me abençoar
Controlo a arrogância e confio na rua
Que ela me ensina o que eu precisar

[Pelé Milflows]
Eu tô buscando inspiração, padrinho, aperta outro
É tanta coisa pra pensar que quase fico louco
Me esgoelando em cada show por falta de retorno
Às vezes a melhor alternativa é voltar pro morro
Mas lá também não tem retorno
Se pá, tô fodido
Cadê meus amigos
Que estava comigo no início da jornada?
Agora vou ter um filho, oito meses pra ser rico
Tô achando que vai dar merda
Pois, tô pique tudo ou nada
Mano, tô vivendo o jogo nessa estrada
E pelo visto não dá pra voltar mas, mano
Eles tão achando que é mole chegar no meu lugar!
Então, deixa o povo falar o que eles querem escutar (Hã, hã!)
Eu tô sem tempo pra me atrasar, menor
Nem adianta tentar pelar

[Sant]
(He, he, he, he! Eu sou o mundo ao norte
E o terror é todo seu)

Bilhões na conta de Sant
Falar o quê? (Falar o quê?!)
G8 quer fumar na Blunt
Antes que eles me encontrem
Horizontes à frente
E os que tentaram, aos montes, perecem (Aos montes!)
Perante meus semelhantes, nenhum colega
Não tô pra festa!
Tô aqui pra meter bala quando o bicho pega! (Pois, é)
Quem entrega a mente e o coração?
As vadias no teu colchão fazem lembrar do que tu nega (hã, ram!)
Incapaz de se apaixonar, inapto a se adaptar
É o que se alega?
São novos tempos
Pulem dos barcos, arrega
Suas velas só seguiam velhos ventos às cegas (Cegas!)
Faltaram lágrimas, mas não tintas
Até que as páginas sejam extintas
(Até que as páginas sejam extintas)
Tem coisa que o tempo não limpa, é triste e vão
Mas é que a vida é um par ou ímpar, decide à mão
(1Kilo!)

[Pablo Martins e Sant]
Na raiva da santa me benzo
E a sorte se sente forçada a me abençoar

[Sant]
É! Pelo comprometimento à continuidade
Luz, a tudo que é de verdade!

[Pablo Martins]
Controlo a arrogância e confio na rua
Que ela me ensina o que eu precisar

[Dk]
Saí do Modo Silencioso, entrei no Modo Explosão
Essa é a Lei do Retorno pro terror dos alemão
Tô fumando um beck com o piloto
Ouvindo Eduardo Facção
Enquanto Crivella chama a Aeromoça
Pro banheiro do avião
Xamã, sangue indígena, colei com flow alienígena
Santificado seja o dia, poetas com anomalia
Esquece pílulas e seringas, sua novela favorita
Seu Gardenal, seu Rivotril, tu só precisa dessas rimas
Sistema de ensino falido, assim que se forma o caô
Sem salário pro professor, vamos cancelar o Ano Lírico
Tô com as nota fiscal de toda vez que eu fui no inferno
Vim do futuro com novidades, tipo desenho do Simpsons
Eu fui filho de bandido, eu não fui filho de Francisco
Ou vocês votem direito, ou seus filhos correm risco
Esse é o mundo avançado, atualizado, que me cansa
Bem-vindo à terra onde criança faz criança
Pago dez mil de plantão pra ter paz na minha favela
Pago cem mil de munição se for preciso fazer guerra
Em Francês: Stratégie, esse é o conceito de estratégia
Não é porque nós paga arrego
Que quer dizer que nós arrega
Vocês querem acabar com a cena
Eu vou pegar cês um por um
Botar num quarto trancado pra jogar Baleia Azul
Viemos revolucionar a indústria
Ganhar dinheiro com a música
Quando tu ver o bonde passando
Pode ligar o Disque Denúncia

[Pablo Martins]
Na raiva da santa me benzo
E a sorte se sente forçada a me abençoar
Controlo a arrogância e confio na rua
Que ela me ensina o que eu precisar

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